
O Brasil foi uma das maiores apostas do mercado financeiro global no período entre as crises de 2008 e 2011, mas é um país pequeno, periférico e alternativo. Será um dos primeiros a perder recursos para cobrir as perdas nos mercados maduros.
Após o choque financeiro, virá o ajuste à nova realidade recessiva ou de baixo crescimento global. Dependente da exportação de commodities agrícolas e minerais, o Brasil perderá duplamente com a redução de volume e de preços desses produtos.
Projetos de infraestrutura para Copa do Mundo e para Olimpíadas, que são intensivos em capital, terão mais dificuldade de financiamento.
Além do abalo na confiança, os bancos terão de reduzir o dinheiro disponível para empréstimos porque terão de recolher provisões maiores para calote, por conta da avaliação de crédito piorada dos títulos dos EUA. (* Folha de S.Paulo)
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